

A corrida pelas futuras vagas no Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE-SE) já movimenta intensamente os bastidores da política local, mesmo sem a abertura oficial dos cargos. Caso o governador Fábio Mitidieri (PSD) seja reeleito em 2026, duas cadeiras estarão disponíveis durante o seu próximo mandato: a de Flávio Conceição, prevista para 2027, e a de Ulices Andrade, com saída programada para 2029.
Porém, especulações indicam que Ulices Andrade pode antecipar sua aposentadoria já em 2026, o que abriria espaço para uma nova indicação ainda no primeiro mandato de Mitidieri — o que é visto como uma jogada estratégica que pode favorecer aliados políticos do atual governo.
Em entrevista ao radialista Luiz Carlos Focca, o ex-deputado federal André Moura não escondeu a movimentação:
“Todos que estão na política participarão dessas discussões para o preenchimento das vagas”, afirmou, dando o tom da disputa que se anuncia.
A relevância dessas indicações vai além da ocupação dos cargos: envolve influência política, alinhamento com o governo e o controle de um órgão com papel fundamental na fiscalização das contas públicas. Por isso, os bastidores já fervilham, e a corrida pelo TCE promete capítulos intensos nos próximos meses.