Crise silenciosa na Comunicação da PMA: Ricardo Marques sob pressão


Nos bastidores da Prefeitura de Aracaju, a Secretaria de Comunicação vive um momento delicado. A pasta, que deveria zelar pela clareza e eficiência da informação, tem sido palco de ruídos e conflitos internos. No centro da tensão está o secretário Ricardo Marques, ex-vereador e vice-prefeito, cuja habilidade em se comunicar já foi marca registrada.
Ao aceitar o convite da prefeita Emília Corrêa, Ricardo abriu mão da liberdade que tinha como opositor e adotou um perfil discreto. Essa postura, no entanto, vem lhe custando caro. Sua ausência em momentos decisivos, como a recente nomeação do radialista Carlos Ferreira para porta-voz – feita enquanto Emília estava no Canadá – causou estranhamento, especialmente por ter ocorrido sem sua presença ou manifestação.
Além disso, a denúncia registrada em BO pelo radialista Genilson Kenedy contra a secretária-adjunta Gleice Queiroz trouxe ainda mais desgaste à pasta. O silêncio dos envolvidos – inclusive de Ricardo – foi criticado nos bastidores da gestão.
Outro ponto que gera burburinho é um projeto aprovado recentemente na Câmara de Vereadores de Aracaju, que retira o vice-prefeito de participar de alguns conselhos municipais, inclusive os que têm remuneração. A nova regra vale tanto para o atual vice quanto para os futuros. Há quem diga que Ricardo pode estar contrariado com a perda desse espaço, o que acirra ainda mais os rumores de insatisfação.
O retorno tímido de Ricardo às redes sociais indica uma tentativa de se reposicionar politicamente. Mas, diante de tantas movimentações, a pergunta que fica é: até quando ele manterá sua fidelidade irrestrita à prefeita?